
Casamento em Teresópolis | O Encontro de Dois Mundos
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Começo dizendo que o mundo é um lugar complicado, caótico, mas que por diversas vezes somos surpreendidos (de uma forma boa), nestas poucas ocasiões que o universo se encarrega de nos proporcionar estes tais encontros no que fazemos flutuar, a gente pega um pouco e divide através do tempo e espaço afim de permanecer no estágio de flutuação.
Eu me sinto assim com a Nat e o Luccas, dois mestres formados, dois seres incríveis que mostram como não existe um fim e sim caminhos, diversos, complicados, alegres, tristes, mas ainda assim caminhos e que podemos percorrer por todos, amar e odiar todos e seguir em caminhada, pois de tudo que acontece na vida a caminhada é o próprio caminho.
Quando a Nat me mandou mensagem um tempo atrás e depois descobri que é típico dela, ela já mandou um texto que me invadiu de tal forma que não havia possibilidade de não estar no casamento deles, nosso relacionamento foi construção e esta construção foi feita através dos padrinhos e madrinhas que se uniram e resolveram me dar de presente, sim, por mais uma vez eu virei um presente de casamento.
Ah, uma coisa confesso, eu às vezes confundo e não me matem, Petrópolis com Teresópolis e tive um pouquinho de contra tempo por conta da confusão que eu mesmo causou na minha cabeça hahaha, mas este foi o primeiro casamento que fiz em Teresópolis, espero que não seja o único, real, real, eu quero voltar na casa da Selma, participar dos papos, me aconchegar nos tantos abraços, nas conversas que não tem começo ou fim, são sempre meio, meios de entendimento, de compreensão.
A celebração foi feita por dois amigos, eu acredito muito em casamentos assim, em que partilhamos o nosso momento com amigos, com a família que temos e com a família construída e como chorei, chorei no dia e continuo neste mar de risos e lágrimas (famoso happy-sad) expressão que tirei do filme *Sing Street* que amo de paixão.
Deixo aqui uma frase que não está neste capítulo, mas já é um devir:
*Não acredito no casamento. Não mesmo. Preciso deixar isso claro. No mínimo, é um ato político hostil, um modo como homens medíocres mantêm a mulher em casa e fora do caminho à guisa da tradição e do conservadorismo religioso.*
No melhor, é só uma bela ilusão: duas pessoas que se amam e que nem imaginam o quanto farão um ao outro infeliz.
Mas... quando duas pessoas sabem disso e decidem, de olhos bem abertos, enfrentar uma outra e se entregar mesmo assim, então acho que seja conservador, nem ilusório. É sim um ato radical, corajoso e muito romântico.
De qual filme foi retirado esse trecho?
Um abraço e viva o filme de casamento, viva a singularidade e vivam as histórias.


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