Casamento em Teresópolis | Um encontro de mundos e afetos

Começo dizendo que o mundo é um lugar complicado, caótico, mas que por diversas vezes somos surpreendidos (de uma forma boa). Nessas poucas ocasiões em que o universo se encarrega de nos proporcionar encontros que nos fazem flutuar, a gente pega um pouco e divide através do tempo e espaço, a fim de permanecer no estágio de flutuação.

Me sinto assim com a Nat e o Luccas, dois mestres formados, dois seres incríveis que mostram como não existe um fim e sim caminhos. Diversos, complicados, alegres, tristes… mas ainda assim caminhos que podemos percorrer por todos, mesmo que a gente não saiba onde vai dar. 

Quando a Nat me mandou mensagem há um tempo e contou do casamento, recebi logo depois um texto que me invadiu. Nossa relação foi construída mesmo sem estar no casamento deles. Foi um presente. E o casamento também foi: feito por amigos, com abraços, com comida, com rede, com vento na árvore e um mundo de afetos.

Deixo aqui uma frase que não está neste capítulo, mas já é um dever:

*“Não acredito no casamento. Não mesmo. Preciso deixar isso claro. No mínimo, é um ato político hostil, um modo como homens medíocres mantêm a mulher em casa e fora do caminho à guisa da tradição e do conservadorismo religioso…”* 

Esse trecho fala sobre ver com olhos abertos. Sobre afetos com coragem. Sobre a possibilidade de construir o novo juntos.

Esse filme é sobre isso. Sobre dois mundos que se encontram e decidem seguir lado a lado.

Viva a singularidade de cada história.