vou e volto pra casa l cenas de um casamento
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tento
tombo
ergo
canto
luto
vou e volto
pra casa
Neste mantra que foi dito pelo Daniel Bravo, ecoa em meus dias, há mais que palavras; há uma sinfonia da vida que ressoa além de Isa e Zé. O que nos envolve é um mosaico de momentos, cada um com sua própria beleza, formando um quadro vibrante de ser, de ver, de eternizar em memórias. Como disse Clarice Lispector, 'Cada coisa tem seu mistério, e a poesia é o mistério de todas as coisas.'
Isa e Zé, mais que amigos, são almas raras, jóias que enriquecem a existência. Sua amizade é palpável, uma lição de vida observada em apenas dois dias. Eles são a personificação de laços que todos desejamos.
A cada filme que produzo, sinto-me drenado, exausto até o âmago. Mas é então que eu 'tento, tombo, ergo, canto, luto, vou e volto', renascendo no meu espaço de edição, onde o mantra ganha uma nova dimensão.
Celebrar meus amigos é mais que um ato; é um culto ao amor e às conexões humanas. Casar-se é um dueto, mas celebrar o casamento é uma sinfonia - seja a dois, a cem ou a mil. A beleza da felicidade reside em sua capacidade de se propagar, de semear, crescer e florescer sem fronteiras.
Agradeço, pois, ao tempo e à vida, por estes caminhos que os filmes de casamento me guiam, trilhas que se desdobram em histórias, onde cada frame é um verso de uma poesia maior, escrita pelo destino.